quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A lua amarelada, exuberante permanece
Teu suspiro me arrepia
Teu cheiro, simplesmente, desaparece.

Assim perco o sono
Me amedronto
Me desespero.

Submersível e incontável escuridão
Nesse poço, a água é fria.
É ilusão, agonia.
Simplifico em um verbete: solidão.

Estendo meu braço raquítico
Me ergues com força
Me deito em ti, teu colo.
Suspiro... aliviado,
Enfim morro em teus braços.


Phelippe Rave

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